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Condomínio de Aviões em Salto de Pirapora



Existe em Salto de Pirapora um Condomínio só de Aviadores, único no País, onde no lugar de garagens, angares! No lugar de carros, aviões!

Fundado há 20 anos por seis amigos, entre profissionais e amadores, o condomínio aeronáutico Fazenda Bonanza, localizado na região de Sorocaba ( 99 Km de São Paulo ), não surgiu para atender as necessidades do mercado.

“ Para entrar aqui , ter dinheiro não é o suficiente. Os interessados passam por um processo de seleção para verificarmos se ele se enquadra no perfil dos moradores do condomínio”, afirma Gilberto Montenegro Costa Filho, presidente da associação Recreativa Fazenda Bonanza.
Atualmente a pista de 1 Km de extenção é asfaltada e atente precisamente ultraleves aeronaves antigas de acrobacia.
São aproximadamente 30 unidades dentro do condomínio, onde o tamanho médio dos lotes é de 4 mil m². Cada um custa aproximadamente R$ 400 mil.
--  Por enquanto as aeronaves operam durante o dia, mas há interesse na operação noturna segundo Costa Filho.





Quanto ao barulho “ faz parte da brincadeira”, afirma. Mesmo assim, considera que o ruído das aeronaves não é tão alto como o de jatos.

Economia

O fator preponderante na vida econômica do município é a 
extração e industrialização do minério Calcário.

Se voltássemos um pouco a nossa história veríamos que o próprio povoado, que ao final do século XIX e início do século XX deu origem à cidade, trabalhavam nos fornos de Cal e na extração do minério, evidentemente de forma bastante rudimentar.


Ainda é comum vermos, até no centro da cidade, ruínas de alguns fornos, porém a atividade era bastante movimentada no bairro do Piraporinha e no bairro Corvinho, onde hoje se observa imensas jazidas inclusive abandonadas, bem como fornos também, o que comprova a origem dessa importante atividade econômica.


Vale lembrar ainda que entre os primeiros moradores e até fundadores desta cidade existiam também aqueles cuja atividade econômica se dava no campo (agricultura, pecuária).



Apesar de existirem muitas jazidas abandonadas, ainda hoje certamente por muito tempo, o minério é a base da nossa economia, quer através do cimento produzido pelo Grupo Votorantim, quer pela pedra beneficiada pelas grandes empresas como a Cominge, Britamax, Guapiara, Mineraçao e Hidrocal que fornece material para construção civil e infra-estrutura urbana para centenas de municípios deste país.
Praticamente quase 70% da renda do município está baseada nesta importante atividade.



Outras empresas com uma certa diversidade de atividades exercem também uma forte influência em nossa economia, como por exemplo, a Indústria Química, com destaque para a Hokko do Brasil que sozinha contribui para mais de 15% do ICMS local. Ainda há de se destacar as indútrias de Embalagem de Móveis, Lavanderia, Rações diversas, Cerâmica e Frigorífico.


É bastante considerável no município também os setores de Serviços e Comércio. Temos importantes empresas que inclusive empregam uma parcela importante de nossa mão de obra.

No setor de Agropecuária destaca-se a criação de gado de corte e leiteiro, setor de reflorestamento com a Eucatex e a Suzano, suínos e aves e granja.

Vale também destacar na agricultura o cultivo do milho e o feijão, porém se observa em crescimento muito considerável na cultura de horifruti como beterraba, cenoura, alface, laranja, maracujá e com maior destaque a uva ‘comum’ ou ‘fina’ para mesa.

Fazenda do Zoologico de São Paulo

Localizada entre os municípios de Sorocaba, Araçoiaba da Serra e Salto de Pirapora se encontra a Fazenda do Zoologico de São Paulo destinada tanto para a produção de alimentos para seus animais, como principal alternativa para a criação e a reprodução de determinadas especies como Zebra Damara, Grande Kudu, Oryx e Waterbuck.
A Fundação Parque Zoológico de São Paulo mantém há 25 anos uma fazenda diferenciada pela vocação e pelas práticas de cultivo. Sua produção é desenvolvida pelo sistema de gestão ambiental certificado pela norma ISO 14.001 e destinada quase toda à alimentação dos mais de 3,5 mil animais do Zôo, sendo 102 espécies de mamíferos, 216 espécies de aves, 95 espécies de répteis, 15 espécies de anfíbios e 16 espécies deinvertebrados, em recintos que reproduzem os habitats naturais desses animais. A fazenda do Zôo, de 572 ha, produz hortaliças usadas na fabricação de rações variadas para os animais, além de material para os recintos onde ficam os animais. Nela ficam animais que precisam de maior área para acasalamento.

Ilhas dos macacos no zoológico
Ilhas dos macacos no zoológico
O engenheiro agrônomo Sérgio Esper Saliba explica que a aquisição da propriedade foi motivada por constantes problemas de intoxicação dos bichos, ocorridos em função de consumo de produtos sem garantia de procedência. Há 18 anos à frente da unidade agrícola, conta que o manejo criterioso, integrado a métodos de combate químicos e mecânicos, garante a qualidade da produção de 30 tipos diferentes de alimentos, realizada com o uso limitado de insumos agrícolas.
“Isso assegura aos alimentos alto valor nutritivo e melhor qualidade biológica”, afirma. Compõem esses cuidados o uso de variedades resistentes, descanso de áreas, rotação de culturas, plantio direto, adubação verde, adubação química equilibrada e adubação orgânica, além de cobertura morta, entre outras técnicas de cultivo. São práticas que renderam à Fazenda do Zôo, como é conhecida, a certificação por sua gestão ambiental. “É uma das poucas que têm o ISO 14.100”, afirma Saliba. 
São produzidos fenos de diversas gramíneas e, dependendo da preferência alimentar de cada espécie animal, outras forragens – capim-elefante, cana-de-açúcar, guandu e sorgo – são fornecidas trituradas, ou simplesmente amarradas em feixes. Com esse propósito também são preparadas grandes quantidades de silagem de milho, formatadas e fermentadas em dois grandes silos-trincheira, com capacidade para 150 toneladas cada.
Matéria-prima principal dos alimentos concentrados, o grão é o carro-chefe da produção agrícola. São 900 mil quilos de milho por ano, cuja maior parte é enviada ao Zoológico para processamento em forma de quirera ou fubá, ou usado na fabricação de rações balanceadas. O excedente é vendido em leilão público e o dinheiro aplicado no custeio da propriedade.
Assim como na produção, cuidados especiais são tomados na armazenagem de produtos, no que se refere, principalmente, à umidade dos grãos. Num grande silo metálico, com capacidade para 600 toneladas, é estocada mais da metade da produção do milho. O recinto tem sistema de ventilação adequada para conservação do cereal, que é consumido em curto período. O restante, destinado a leilão, fica armazenado na Ceagesp.
Além dessa precaução, há o controle da produção, com base na demanda dos animais. O plantio é escalonado para possibilitar o consumo de alimentos sempre frescos. “O cultivo feito na hora certa, assim como a colheita, garante qualidade biológica melhor ao alimento”, informa Saliba. 
Outros materiais – A produção não está centrada apenas na alimentação dos animais. A fazenda fornece ainda materiais usados na construção, reforma, ornamentação e forração de recintos do parque, como madeiras, sapés, bambus, mudas e fardos de gramíneas. Responsável pelo setor de produção rural há pouco mais de um mês, o engenheiro agrônomo Geraldo Magela Ferreira considera o trabalho na Fazenda do Zôo uma atividade especial por ser totalmente direcionada ao abastecimento do parque. “O trabalho requer pesquisa apurada e o foco não pode ser perdido em nenhum momento”, avalia.
Inicialmente com 15, chegaram a cultivar 45 produtos diferentes, conforme a necessidade e as condições climáticas. Agora, estão com 30. A maior parte na condição de sequeiro (sem irrigação). Apenas a horta é irrigada. Já a produção de grãos tem aumentado ano a ano. “Concluída a cadeia produtiva, os alimentos seguem para consumo contendo informações sobre procedências”, completa Magela.
Um caminhão próprio transporta os produtos às segundas, quartas e sextas-feiras. A preparação da carga é feita de acordo com a solicitação que chega do setor de alimentação da Fundação. “A rotina da fazenda nesses dias na parte da manhã abrange o carregamento do caminhão, feito com o máximo cuidado para preservar os produtos”, conta Saliba. 


Pedreira de Salto de Pirapora

Pedreira


Está Situada no Município de Salto de Pirapora e é um dos principais pontos de mergulho técnico do Brasil


As Pedreiras, como ficaram conhecidas entre os mergulhadores locais, surgiram com o alagamento de uma área de mineração de calcário. As maquinas de extração atingiram há alguns anos um lençol freático, que foi desviado para fora do sitio através de bombas hidráulicas Quando a mina foi desativada, a água acabou por alagar o espaço, criando dois lagos, um com 36 metros de profundidade e a principal com profundidade girando em torno dos 75m. Está ultima, chegou a ter 84m de profundidade,

porem, o a abertura da passagem desta pedreira para uma outra ao lado, seu nível diminuiu rapidamente.

No Fundo do lago, as atrações são bombas hidráulicas abandonadas e alguns veículos que foram literalmente jogados ou abandonados. Atualmente são encontrados um santana, corrier, Kadett e um fusca. A fauna sub não é muito rica, porem durante os mergulhos, são vistos alguns cascudos e tilápias nadando pelos paredões rochosos. Arvores submersas são o ultimo item da lista de elementos que compõem a paisagem subaquática das Pedreiras de Salto de Pirapora

Para mergulhadores paulistanos, foi a realização de um pequeno sonho: um ponto de mergulho interessante, a menos de duas horas de distancia de casa e com boa visibilidade. Entretanto nem tudo é perfeito. Temos assistido, nesses poucos meses em que as Pedreiras de Salto de Pirapora se tornaram populares entre os mergulhadores, um festival de negligencias ás regras de segurança do mergulho.

Nota: Infelizmente desde o dia 19/03/2012, a pedreira encontra-se fechada, e com o mergulho proibido no local. O motivo para tal, foi a morte de dois mergulhadores no dia 11/03/2012. Oficialmente não se sabem as causas, mas análises primárias indicam negligência por parte dos mergulhadores acidentados.







Cafundó

Cafundó

Na zona rural do município encontra-se uma das mais importantes comunidades quilombolas remanescentes do país, o Cafundó

Cafundó ou Quilombo Cafundó é uma comunidade negra de cerca de oitenta habitantes situada no município de Salto de Pirapora, estado de São PauloBrasil.

A área do Cafundó é de 7,8 alqueires para uma população de cerca de oitenta habitantes, sendo que apenas sete falam a língua africana denominada cupópia (nascida no Caxambu, Sarapuí), que é o traço africano principal. Retirando tal peculiaridade, observa-se na comunidade a cultura rural comum em todo o Brasil.
Há no Cafundó basicamente duas famílias que se ocupam principalmente com a criação de porcos e galinhas, além de plantarem milhomandioca e feijão. Tudo em pequena escala, somente para subsistência.

Origem do nome e história

No dicionário, Cafundó significa local de difícil acesso. Fica num bairro da zona rural, a 14 km do município de Salto de Pirapora, distante 30 km de Sorocaba e 150 km de São Paulo. Significa também "Deus me livre", fim de mundo.

Sua história começa em 1866, 22 anos antes da assinatura da Lei Áurea. Os mais antigos contam que "um senhor de fazenda", chamado Joaquim Manoel de Oliveira, libertou quinze escravos, entre eles o casal João Congo e Ricarda. Das duas filhas do casal, Ifigênia e Antônia, surgiram as duas parentelas que até hoje se mantêm no local: os Almeida Caetano e os Pires Cardoso.

Na ocasião "Oliveira" entregou os 218 hectares aos libertos, com a condição de continuarem cultivando a área.

A aldeia conserva alguns costumes e características culturais, como moradias de taipa cobertas de sapé, fogões a lenha, cura por ervas, o candomblé como forma de se relacionar com Deus e principalmente a língua. Naturalmente hábitos um pouco descaracterizados pelas dificuldades de sobreviver sem recurso e apoio.




Minério

Hoje, o município é um dos principais pontos de extração mineral do país, sendo informalmente elevada à "Capital do Calcário". Abriga unidades de extração de empresas do Grupo Votorantim, Grupo Adher, GMIC, Massari Mineração, entre outras.



:O E VOCÊ, :O OQUE FARIA HOJE SE FOSSE PREFEITO DE NOSSA CIDADE? 8|

Publicado por Salto De Pirapora em Domingo, 28 de fevereiro de 2016